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Imagem Cemig |
A ocorrência de queimadas, que aumenta nesta época do ano, pode causar interrupções no fornecimento de energia elétrica, trazendo transtornos à população. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Minas Gerais já registrou 9.348 focos de incêndio de janeiro até a segunda quinzena de outubro. Em todos os meses, as queimadas ficaram acima da média anual. Somente em outubro, por exemplo, o estado registrou 2.225 focos contra 1.221 do mesmo período do ano passado, um aumento de 119%.
Além disso, historicamente, os meses de agosto, setembro e
outubro concentram o maior número de incidentes dessa natureza. Isso ocorre
porque agosto e setembro, principalmente, são os meses que apresentam os
menores valores de umidade relativa do ar. A baixa umidade, que deixa o solo e
a vegetação mais secos, aliada à elevação da temperatura, devido ao fim do
inverno, leva à ocorrência natural de incêndios. Dessa forma, pedaços de vidro,
plásticos e pontas de cigarro em beiras de estradas, por exemplo, também, são
responsáveis por desencadear queimadas.
Ao atingir redes de distribuição, os incêndios podem provocar a
queima de postes e cruzetas de madeira e, consequentemente, o rompimento dessas
estruturas e de cabos condutores. Nesses casos, para religar os circuitos
atingidos, é necessário recompor os materiais, atividade que exige um tempo
maior para ser executada. Há, ainda, o risco de curtos-circuitos em
linhas de transmissão e de distribuição de energia elétrica, causados pelo
aquecimento das proximidades dos cabos condutores.
De acordo com levantamento da Cemig, as principais causas de
incêndios florestais em Minas são a queima preparatória de pastos e de terrenos
para plantio, especialmente em períodos de altas temperaturas e baixa umidade
do ar, além da queima de lixos e de tocos de cigarros jogados em beiras de
estradas, atingindo a vegetação seca, e descargas atmosféricas.
Para ajudar a diminuir os focos, a Empresa recomenda fazer
queimadas somente com autorização do Instituto Nacional de Florestas (IEF),
Ibama ou órgãos competentes e de forma controlada, com a construção de aceiros
e barreiras que impeçam a propagação das chamas. O aceiro pode ser feito por
meio de valas ou da limpeza do terreno, de modo a obstruir a passagem do
fogo. Outro alerta é não jogar pontas de cigarro próximo a qualquer tipo
de vegetação e apagar com água o resto do fogo em acampamentos para evitar que
o vento leve as brasas para a mata. Além disso, a realização de queimadas a
menos de 15 metros de rodovias, de ferrovias e do limite das faixas de
segurança das linhas de transmissão e distribuição de energia elétrica também
não é recomendada.
A Cemig destaca que é proibido o uso de fogo em áreas de
reservas ecológicas, preservação permanente e parques florestais. De acordo com
a legislação, o indivíduo que cometer o crime ambiental terá que responder a
processo, com possibilidade de prisão, e deverá pagar multa pelo dano ambiental
causado.
Em caso de incêndios, o Corpo de Bombeiros (193) ou as Brigadas
Voluntárias de Combate a Incêndios Florestais devem ser avisados o mais
depressa possível.
Para
minimizar os danos, a Cemig, já se antecipando ao período seco, realiza,
anualmente, ações preventivas, investindo anualmente cerca de R$ 25 milhões em
ações de limpeza de faixa, com a poda de árvores e vegetações, acero ao pé das
torres e aplicação de pintura antichamas nos postes de madeira em locais de
risco. Contudo, a população deve conscientizar-se sobre os riscos e prejuízos
das queimadas para a sociedade.
Confira também o spot da campanha que está sendo veiculado nas rádios >> http://goo.gl/O9yJG3
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